Vamos combinar: falar em reforma tributária é tão divertido quanto assistir ao Campeonato Mundial de Xadrez para Daltônicos. Mas, infelizmente para você e para nós, não dá pra fugir dessa.
Se o seu negócio fatura acima dos R$ 400 mil mensais (primeiramente, parabéns pela dor de cabeça!), é bom começar a prestar atenção, porque o Brasil resolveu mexer naquele vespeiro chamado sistema tributário.
E, como tudo por aqui, não será fácil, mas pode ser bom se você souber jogar direito.
A nova sopa de letrinhas (e oportunidades escondidas)
Agora, nos escute com calma (e talvez pegue aquele café mais forte): esta reforma tributária vai trocar aquela velha sopa de letrinhas — PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS — por uma dupla dinâmica chamada CBS e IBS, além do Imposto Seletivo, aquele que pune o pecado (quem diria que o governo tinha um lado religioso?).
Sim, sabemos. Parece simples. Menos impostos = menos dor de cabeça, certo? ERRADO, meu caro empresário.
Simples é encontrar um vegano num churrasco gaúcho. A verdadeira revolução desta reforma tributária está nos detalhes, naquela palavrinha bonita e enganosa chamada “não-cumulatividade”.
Resumindo em bom português: você só paga imposto sobre o valor que realmente adicionar ao produto ou serviço.
Isso pode, sim, significar uma bela economia, desde que você saiba exatamente o que está fazendo. Do contrário, é só mais um jeito sofisticado de errar o cálculo e perder dinheiro.
Reforma Tributária: sete anos de caos organizado (ou nem tanto)
E o que dizer do cronograma de implementação? É aqui que a coisa fica interessante. A transição vai durar nada menos do que SETE anos. Sim, sete. Tempo suficiente para você se formar em Direito Tributário, ter uma crise existencial e ainda ver o Brasil perder mais uma Copa do Mundo.
Durante esse período glorioso de convivência entre o velho e o novo sistema, você terá que lidar com alíquotas duplas, sistemas dobrados, equipes sobrecarregadas e, talvez, um ou outro colapso emocional na sua área contábil. A reforma tributária não veio pra brincar.
Mas calma, nem tudo são lágrimas e boletos. Essa mudança pode ser uma tremenda oportunidade. Setores estratégicos como saúde, educação e agropecuária terão alíquotas reduzidas em até 60%.
Já o setor de serviços, coitado, está naquele limbo entre o paraíso dos créditos tributários e o inferno das alíquotas mais altas. Ou seja: dependendo do que você faz com esta reforma tributária, a coisa pode melhorar muito ou piorar substancialmente.
Adapte-se ou… bem, adapte-se.
Não se desespere ainda. O segredo é um só: entender essa bagunça antes do seu concorrente. Saber exatamente como recalibrar seus preços, como otimizar sua cadeia de fornecedores e até mesmo como cuidar do seu precioso fluxo de caixa pode fazer de você o rei dessa nova selva fiscal.
E, como diria Darwin (aquele influencer pré-histórico): não é o mais forte que sobrevive, mas aquele que melhor se adapta às mudanças.
Quer saber exatamente como transformar esse caos em vantagem competitiva? Você está com sorte! Nosso e-book sobre a Reforma Tributária já está disponível e explica tudo isso sem juridiquês e sem rodeios.
É prático, rápido e quase tão divertido quanto as suas férias (ok, talvez menos, mas bem mais lucrativo).
Não fique olhando o trem passar. Baixe agora mesmo o seu guia definitivo e mostre que, nesse novo jogo tributário, quem manda é você.